sábado, 10 de julho de 2010

Nascimento


Olá, pessoal!

Primeiro, gostaria de agradecer pelos ótimos pensamentos em nossos textos, é um orgulho ter visitantes tão incríveis como vocês e acho que já estava na hora de agradecer.
Mas indo direto ao assunto, a maioria de nossos posts até o momento foram críticos e resolvemos postar algo mais leve para variar um pouco. É com prazer que anunciamos nossa primeira fanfic!
A ideia é que sejam fics em formato oneshot ou algo parecido, não muito longo para que vocês possam acompanhar da mesma forma que fazem com as colunas. Esse primeiro texto talvez seja conhecido de alguns, e foi escrito por uma potteriana muito querida no fandom, Marina Anderi e gostaríamos de agradecê-la pela colaboração.
Espero que vocês gostem da novidade e se houver alguém aí com esse talento incrível que queira dividi-lo conosco, mande suas fanfics para dapenseira@gmail.com. E antes que esqueça, a imagem usada nesta postagem é de Karmypu e vocês encontram no deviantart.

Sem mais delongas, confiram o texto da Marina na extensão!



Nascimento
Marina Anderi

Harry andava de um lado para o outro no corredor do St. Mungus.

- Cara, assim você vai furar o chão! – Disse Rony, sentado em uma cadeira.

- Rony, cala a boca, por favor – Disse Harry.

- Eu estou tentando ajudar, Harry. Senta, bebe uma água aê, relaxa.

- Não dá! Eu estou aqui há horas e nenhum curandeiro veio me falar nada!

Uma mulher de cabelos e olhos igualmente castanhos adentrou no corredor do hospital.

- Ai, Harry, desculpe a demora, é que as coisas no Ministério, pelo menos no meu departamento, estavam cheias – Disse Hermione, abraçando Harry – Como está Ginny?

- Sr. Potter? – Falou uma enfermeira.

- Sim? – Respondeu Harry.

- Nós, do St. Mungus, lamentamos lhe informar que a Sra. Potter morreu.

- Ãh? Que? Deve ter sido um engano, não pode ser!

A enfermeira começou a vasculhar os papéis presos em sua prancheta enquanto Harry se derramava em lágrimas.

- Ah! – Exclamou a enfermeira – Foi um engano mesmo, quem morreu foi a mulher do Sr. Pinnor... Desculpe o incômodo – E saiu do corredor.

- Bom, Mione, acho que a Ginny está bem – Disse Rony. Mione deu-lhe um tapa – Ai! Por que isso?

- Porque uma louca chega e diz que a Ginny morreu, minutos depois diz que foi engano. Meio traumatizante pra fazer brincadeira, neah? – Respondeu ela.

Harry lavou seu rosto a mando de Hermione e voltou a andar de um lado para o outro.

- Iiiiiiiiiiiiii, voltamos a estaca zero – Falou Rony.

Uma hora, dez minutos e cinquenta e sete segundos depois...

- Eu vou explodir! Se eu ficar mais um minuto sem notícias da minha esposa, eu invado o quarto dela! – Avisou Harry.

Nove segundos depois...

- Eu vou invadir o quarto dela! – Anunciou Harry.

- Cara, passaram-se nove segundos, não um minuto. E além do mais, Ginny está tendo um filho seu, não é como se ela tivesse sido atingida por um Sectusempra! – Falou Rony.

- É Harry, O Rony está certo – Disse Hermione – O parto pode demorar, segundo a Sra. Weasley, o parto de Percy durou exatas vinte horas.

- VINTE HORAS? Eu não vou conseguir aguentar vinte horas! Estou aqui há cinco! Eles pelo menos podiam me avisar como Ginny está, de preferência sem mandar uma enfermeira de merda dizer que ela está morta, me matar do coração e depois dizer que foi engano!

- Sr. Potter? – Disse o curandeiro.

- Senta que lá vem história – Sussurrou Rony para Hermione, que sorriu.

Harry se dirigiu até o homem de jaleco branco e disse:

- Diga, doutor.

- Seu filho acabou de nascer. Um lindo e saudável menino. Gostaria de vê-lo?

- CLARO!

A moça da recepção fez um "Shiii", mas Harry nem ligou, saiu correndo pra o quarto em que Ginny estava.

Ela chegou lá ofegante pela corrida.

- Hey, calma, Harry Relaxa, conta até dez: um, dois, três... Agora continua que eu to com preguiça – Disse Ginny.

Harry sorriu, sua respiração voltando ao normal.

Ginny estava deitada na cama, os fios de cabelos ruivos grudados em seu corpo por causa do suor. "Linda" pensou Harry "como sempre". Nos braços ela tinha um cobertor azul, onde um bebê estava acomodado.

- Vai ficar com essa cara de bobo ou vai vir conhecer seu filho? – Perguntou Ginny, tirando Harry de seus devaneios.

Ele se aproximou em passos lentos até a esposa. O bebê no colo dela era ruivinho.

- Ele não tem nada a ver comigo – Comentou.

- Verdade – O bebê abriu os olhos – Olá, James. Diga oi para o papai.

Os olhos castanhos de James foram até seu pai.

- Eu posso... Pegar ele?

- Que pergunta, harry. Claro que pode!

Harry pegou seu filho no colo. A sensação foi de muita felicidade.

- Eu gostaria de mudar o nome dele – Avisou.

- Sinto muito, acho que ele já atende por esse nome – Argumentou Ginny.

- Não, só vou acrescentar. James Sirius, o que acha?

- Bonito... James Sirius Potter, bem-vindo a família.

Ficaram paparicando o pequeno James, até que a enfermeira chegou e disse que Harry teria de sair do quarto em cinco minutos, pois Ginny e o bebê precisavam descansar.

- Obrigado – Disse Harry.

- Pelo que? – Falou Ginny.

- Por me dar a família que eu nunca tive. Eu te amo, muito.

- Eu também.

Deram um beijo profundo, só pararam por causa de James.

- Quando você sai do resguardo, mesmo? – Perguntou Harry.

Ginny riu.

- Sinto muito, quarenta dias.

- Pena... Bom, então eu vou ligar pra Cho Chang!

- Harry. James. Potter. Sou casada com você, mas ainda tenho muito irmãos...

- Acho que foi isso que me atraiu em você, eu amo perigo.

Dito isso, Harry saiu correndo do quarto. Uma coisa que aprendeu sobre sua esposa em seus anos de casamento, foi que com Ginny, não se brinca.

9 comentários:

  1. Uma gracinha essa fic, não? *--* O conteudo do blog todo é perfeito. Parabéns, continuem assim.

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  2. É, com Ginny, não se brinca. Muito boa Fic, @MarinaAnderi. Parabéns, @DaPenseira.

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  3. Adorei essa fic, muito gostosa de ler. Acho que Marina captou bem o humor dos personagens e deu uma "brasileirada" neles.
    Os diálogos estão muito bons, o que é algo que sempre presto muita atenção, pois não tenho essa capacidade para bons diálogos, meu lado introspectiva fica bem claro nas conversas que escrevo hauahauh Então, para mim, escrever um monte de diálogos seguidos tão bons é quase um milagre. xD

    Parabéns, Mari!

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  4. Muito fofa a fanfic! *-* É bom tentar imaginar o que se passou nos momentos depois dos livros. Parabéns, Marina!

    P.S.: essa criatividade para o nome dos filhos me mata uahauahauah

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  5. Adorei essa fanfic, muito fofa! É muito legal tentar escrever tipo a continuação da história, vc tão de parabéns pela equipe competente e criativa ;)

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  6. Obrigada pelos elogios, pessoal xD Fazer o quê?
    Nossa, que fic PER-FEI-TA! Marina, você tem muito talento. Deveria escrever livros, eles seriam um sucesso! Eu compraria! Cara, você é demais *-* Me dá um autógrafo? *o* -nnnn


    Obrigada pelos elogios, pessoal xD Fazer o quê? É um dom /lixa #FlávioFeelings

    @Assig93 Tenho medo da Ginny G_G

    Sabe, Paty, se as pessoas fizessem reviews completas como a sua e as outras que fizeram aqui, eu ficaria BEM mais feliz e motivada a escrever. Mas geralmente é só "gostei, posta mais" (¬¬'), mesmo a fic sendo uma oneshot -q

    Kézia, fics pós DH ruleiam (h) Se alguém tiver uma, pode me indicar, porque elas fazem minha vida mais feliz *-*

    Então, Maya, eu já tenho o planejamento da Nascimento 2 na minha cabeça, é só passar para o papel - que pena que sou preguiçosa -q

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  7. Desconsiderem o primeiro "Obrigada pelos elogios, pessoal xD Fazer o quê?": esqueci de apagar DDD:

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  8. muito bom, foi bem legal ler esse post.fico imagimando o segundo nascimento.
    Ficou PER-FEI-TO!!!!!!

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  9. Legal mesmo a passagem. É o tipo de coisa que vem a mente de todo fã ao terminar RdM - "como diabos tudo isso aconteceu? como assim dezenove anos depois? Eu quero saber o que aconteceu com cada personagem e como isso se deu!"

    O texto é bastante fluido, rápido, talvez direto demais, uma leitura leve de uma versão bem humorada pra um momento tenso mais do que consagrado pelos chavões de nascimento de uma criança. Queria mais descrição, afinal estamos lidando com algo que se deu com personagens visivelmente diferentes, apesar de ser o primeiro filho. Enfim, tbm já andei escrevendo algo pós-RdM e sei como é...

    Parabéns Mari e trate isso como uma motivação a escrever mais e mais ^^

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